terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Revolta popular em Maputo 2

O meu obrigado a João Carlos Schwalbach
Um assistente meu em Inhagóia e alguém que quis falar comigo do Bairro do Choupal disseram-me que a situação está tensa, com as pessoas muito coléricas.
Que se aguarda um informe governamental às 16 horas, que no Bairro do Choupal se cortaram árvores e se abriram valas nos passeios para barricar a estrada, que apenas passou um carro, de uma funerária, levando um morto.
Moradores de Inhagóia continuam agastados com o polícia que baleou pessoas (vide adendas anteriores).
15:36: um jornalista informa-me que as SAA, linhas aéreas sul-africanas, cancelaram os seus voos para Maputo.
16:05: em comunicado conjunto, o Conselho de Ministros e o Conselho Municipal da cidade de Maputo apelaram à calma na cidade e falaram de "interesses que não são benéficos para as populações".
Por sua vez, o vice-ministro do Interior, José Mandra, afirmou que nada se resolve com tumultos e que não é procedendo com tumultos que a situação dos preços se vai resolver (Rádio Moçambique, noticiário das 16 horas).
16:10: Um jornalista no terreno neste momento deu-me conta de existirem enormes filas de gente na Avenida 24 de Julho e de haver uma situação tensa defronte do edifício da Assembleia da República.
16:15: Um portal português afirma que "os protestos em Maputo foram convocados por sms". Confira aqui.
Ao contrário do que foi anunciado no blog, aconteceram os dois voos da SAA entre Johanesburgo e Maputo, segundo fonte credenciada.
O problema está no acesso ao aeroporto.
Há passageiros a cancelarem as suas viagens e há uma grande concentração de pessoas no aeroporto de pessoas que chegaram nos voos e têem receio de vir para a cidade.

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