Livro de Albino Magaia sai quarta-feira em Maputo
13-Outubro-2010
“MOÇAMBIQUE: raízes, identidade e unidade nacional” é o título de um livro do falecido escritor e jornalista Albino Magaia, que passou pelo “Notícias” e que a editora Ndjira lança na quarta-feira em Maputo. Com uma apresentação do escritor Ungulane Ba Ka Khosa, a cerimónia de lançamentento desta obra terá lugar na Imprensa Universitária, da UEM.
A obra, em que Magaia esteve empenhado até poucas semanas antes de perder a vida em Março, é uma abordagem àqueles três temas que o malogrado defendia serem de actualidade e de necessidade de debate no seio dos moçambicanos e com particular incidência para os jovens.
“Moçambique: raízes, identidade e unidade nacional” é uma viagem que o autor fez em factos e processos históricos do nosso país desde o eclodir das primeiras formas de manifestação do nacionalismo dos moçambicanos, algumas das quais ele testemunhou na sua juventude na cidade de Maputo.
Albino Magaia, decano do jornalismo, escritor e veterano da luta contra o colonialismo português em Moçambique, faleceu em Maputo aos 63 anos em finais de Março, vítima de doença. Até à data da sua morte o intelectual era administrador na Sociedade do Notícias, casa que serviu também como director.
As qualidades jornalísticas de Albino Magaia começaram a evidenciar-se ainda no período colonial. No entanto, foi na revista “Tempo” que ele atingiu o auge, tornando-se, no período áureo daquele semanário, num homem incontornável no jornalismo moçambicano do pós-independência. Mais tarde foi administrador-delegado da Sociedade do Notícias, de que era, até à data da sua morte, administrador no respectivo Conselho de Administração.
Durante a juventude e movido pelo espírito e pelos ventos da procura da liberdade para o seu país, Albino Magaia juntou-se ao movimento nacionalista que foi a Frelimo. Chegou a ser preso pela PIDE, a polícia política portuguesa, tendo cumprido pena na cadeia de Mabalane, em Gaza. Descreveu as memórias dos seus tempos de prisioneiro no livro “Yo Mabalane”, que lançou em 1983.
Para além de jornalista e combatente pela libertação dos moçambicanos do jugo colonial português, Magaia foi também um escritor apreciado. Foi membro fundador e depois secretário-geral da Associação dos Escritores Moçambicanos (AEMO). Como homem das letras, Albino Magaia deixou como herança, para além das memórias de Mabalane, os livros “Malungate” e “Assim no Tempo Derrubado” e uma vasta gama de poemas, contos e outros escritos dispersos em antologias e órgãos de informação.
Albino Fragoso Francisco Magaia foi também membro do Núcleo dos Estudantes Secundários Africanos de Moçambique (NESAM), então presidido pelo actual Chefe do Estado moçambicano, Armando Guebuza. Foi um dos impulsionadores do Sindicato Nacional de Jornalista (SNJ), em tempos Organização Nacional de Jornalistas (ONJ).
Com a devida vénia; in Jornal Noticias (Maputo)
A obra, em que Magaia esteve empenhado até poucas semanas antes de perder a vida em Março, é uma abordagem àqueles três temas que o malogrado defendia serem de actualidade e de necessidade de debate no seio dos moçambicanos e com particular incidência para os jovens.
“Moçambique: raízes, identidade e unidade nacional” é uma viagem que o autor fez em factos e processos históricos do nosso país desde o eclodir das primeiras formas de manifestação do nacionalismo dos moçambicanos, algumas das quais ele testemunhou na sua juventude na cidade de Maputo.
Albino Magaia, decano do jornalismo, escritor e veterano da luta contra o colonialismo português em Moçambique, faleceu em Maputo aos 63 anos em finais de Março, vítima de doença. Até à data da sua morte o intelectual era administrador na Sociedade do Notícias, casa que serviu também como director.
As qualidades jornalísticas de Albino Magaia começaram a evidenciar-se ainda no período colonial. No entanto, foi na revista “Tempo” que ele atingiu o auge, tornando-se, no período áureo daquele semanário, num homem incontornável no jornalismo moçambicano do pós-independência. Mais tarde foi administrador-delegado da Sociedade do Notícias, de que era, até à data da sua morte, administrador no respectivo Conselho de Administração.
Durante a juventude e movido pelo espírito e pelos ventos da procura da liberdade para o seu país, Albino Magaia juntou-se ao movimento nacionalista que foi a Frelimo. Chegou a ser preso pela PIDE, a polícia política portuguesa, tendo cumprido pena na cadeia de Mabalane, em Gaza. Descreveu as memórias dos seus tempos de prisioneiro no livro “Yo Mabalane”, que lançou em 1983.
Para além de jornalista e combatente pela libertação dos moçambicanos do jugo colonial português, Magaia foi também um escritor apreciado. Foi membro fundador e depois secretário-geral da Associação dos Escritores Moçambicanos (AEMO). Como homem das letras, Albino Magaia deixou como herança, para além das memórias de Mabalane, os livros “Malungate” e “Assim no Tempo Derrubado” e uma vasta gama de poemas, contos e outros escritos dispersos em antologias e órgãos de informação.
Albino Fragoso Francisco Magaia foi também membro do Núcleo dos Estudantes Secundários Africanos de Moçambique (NESAM), então presidido pelo actual Chefe do Estado moçambicano, Armando Guebuza. Foi um dos impulsionadores do Sindicato Nacional de Jornalista (SNJ), em tempos Organização Nacional de Jornalistas (ONJ).
Com a devida vénia; in Jornal Noticias (Maputo)
1 Comentários:
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