A. Magaia homenageado com lançamento de livro
14/Outubro/2010 O jornalista e escritor moçambicano Albino Magaia, falecido a 26 de março de 2010, foi homenageado esta quarta-feira, em Maputo, numa cerimónia que teve lugar no Centro Cultural Universitário em que o mote foi o lançamento da sua sexta obra literária.
“Moçambique: Raízes, Identidade Nacional” é o título do livro de Albino Magaia, lançado a título póstumo, no qual o jornalista e escritor propõe uma reflexão sobre a identidade cultural e políticas nacionais, no contexto da história e unidade nacional.
Editada pela editora Ndjira, com o patrocínio da mcel, a obra faz uma abordagem contemplativa sobre a origem de uma nação, com base na construção de uma identidade.
O namoro entre a Ndjira e Albino Magaia para a publicação desta obra iniciou há longa data, mas só em Fevereiro deste ano é que começou a ganhar corpo a ideia de transformar os escritos do jornalista em livro, graças a aproximação existente entre o autor e a editora, na pessoa de Fernando Couto, segundo explicou Ceslo Muianga da editora Ndjira.
Numa cerimónia a que estiveram presentes amigos e colegas do malogrado, coube ao jornalista e escritor Tomás Vieira Mário fazer a apresentação da obra e retratou a "aversão ao conformismo" que sempre caracterizou Albino Magaia na sua incessante luta pela construção de uma identidade nacional. “Albino Magaia foi um intelectual público que não se fechou no campo universitário, saiu à rua atraves da publicação de livros e de entrevistas em que o seu patriotismo era por demais evidente”.
Intervindo na cerimónia de lançamento da obra, o Presidente do ConseIho de Administração da Moçambique Celular, Teodato Hunguana, referiu que “ cabe à mcel exprimir a emoção, alegria e orgulho, de termos tido a oportunidade de nos associarmos a este ritual de lançamento do livro de Albino Magaia”.
“Magaia foi-se libertando da lei da morte, ao longo da sua vida como escritor e como jornalista, através do seu legado”, disse Hunguana, realçando que “temos indicações de que vamos encontrar nesta obra a continuação da partilha de ideias: temos a certeza que encontraremos um Magaia dialogando connosco, discutindo e debatendo ideias e isso o perpetua entre nós”.
Na ocasião o poeta calane da Silva declamou um dos poemas de Albino Magaia intitulado “Nós descolonizámos o Land Rover” como forma de recordar o lado nacionalista do escritor, algo também referenciado por Lina Magaia, irmã do jornalista, que em nome da família referiu que esta obra “é um contributo para a reflexão da moçambicanidade”.
Albino Fragoso Francisco Magaia nasceu a 27 de Fevereiro de 1947 e, em vida, publicou cinco obras, nomeadamente “Trilogia do Amor” (poesia), “Informação em Moçambique: A Força da Palavra” (ensaio), “Malungate” (prosa), “Yô Mabalane!” (prosa) e “Assim no tempo derrubado” (poesia).
Alfredo Lituri (Texto e Fotos)
“Moçambique: Raízes, Identidade Nacional” é o título do livro de Albino Magaia, lançado a título póstumo, no qual o jornalista e escritor propõe uma reflexão sobre a identidade cultural e políticas nacionais, no contexto da história e unidade nacional.
Editada pela editora Ndjira, com o patrocínio da mcel, a obra faz uma abordagem contemplativa sobre a origem de uma nação, com base na construção de uma identidade.
O namoro entre a Ndjira e Albino Magaia para a publicação desta obra iniciou há longa data, mas só em Fevereiro deste ano é que começou a ganhar corpo a ideia de transformar os escritos do jornalista em livro, graças a aproximação existente entre o autor e a editora, na pessoa de Fernando Couto, segundo explicou Ceslo Muianga da editora Ndjira.
Numa cerimónia a que estiveram presentes amigos e colegas do malogrado, coube ao jornalista e escritor Tomás Vieira Mário fazer a apresentação da obra e retratou a "aversão ao conformismo" que sempre caracterizou Albino Magaia na sua incessante luta pela construção de uma identidade nacional. “Albino Magaia foi um intelectual público que não se fechou no campo universitário, saiu à rua atraves da publicação de livros e de entrevistas em que o seu patriotismo era por demais evidente”.
Intervindo na cerimónia de lançamento da obra, o Presidente do ConseIho de Administração da Moçambique Celular, Teodato Hunguana, referiu que “ cabe à mcel exprimir a emoção, alegria e orgulho, de termos tido a oportunidade de nos associarmos a este ritual de lançamento do livro de Albino Magaia”.
“Magaia foi-se libertando da lei da morte, ao longo da sua vida como escritor e como jornalista, através do seu legado”, disse Hunguana, realçando que “temos indicações de que vamos encontrar nesta obra a continuação da partilha de ideias: temos a certeza que encontraremos um Magaia dialogando connosco, discutindo e debatendo ideias e isso o perpetua entre nós”.
Na ocasião o poeta calane da Silva declamou um dos poemas de Albino Magaia intitulado “Nós descolonizámos o Land Rover” como forma de recordar o lado nacionalista do escritor, algo também referenciado por Lina Magaia, irmã do jornalista, que em nome da família referiu que esta obra “é um contributo para a reflexão da moçambicanidade”.
Albino Fragoso Francisco Magaia nasceu a 27 de Fevereiro de 1947 e, em vida, publicou cinco obras, nomeadamente “Trilogia do Amor” (poesia), “Informação em Moçambique: A Força da Palavra” (ensaio), “Malungate” (prosa), “Yô Mabalane!” (prosa) e “Assim no tempo derrubado” (poesia).
Alfredo Lituri (Texto e Fotos)
0 Comentários:
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial