Protestos violentos anti-aumentos agitam Maputo
(Foto - Arca Moçambique)
Eleutério Fenita
Eleutério Fenita
Em Maputo
Os revoltos cortaram o trânsito em várias ruas.
Os revoltos cortaram o trânsito em várias ruas.
Em Moçambique, a capital esteve esta terça-feira a ferro e fogo na sequência de violentos protestos contra a subida das tarifas dos chapas, como são designados os transportes privados de passageiros.
Várias pessoas ficaram feridas, estabelecimentos comerciais foram atacados e viaturas incendiadas por populares furiosos e armados de paus e pedras.
Em muitos dos bairros e artérias foram erguidas barricadas, havendo igualmente o registo de elevados danos materiais e pilhagens.
A polícia insiste que a situação está sob controlo.
Pneus em chamas
No epicentro estiveram os bairros periféricos de Maputo, com destaque para o Zimpeto de onde uma residente falou de “barricadas na estrada e gritos das pessoas exigindo que os carros voltassem, regressassem e não furassem as barreiras”.
Poucas horas depois a confusão já se havia alastrado a algumas principais artérias da capital Moçambicana, como aliás a BBC pôde testemunhar e registar.
No prolongamento da Avenida Vladimir Lenine, a começar pela Praça da Organização da Mulher Moçambicana, a nossa reportagem deparou-se com pneus em chamas e uma multidão furiosa, armada de paus e pedras – à semelhança do que aconteceu um pouco pela maioría dos bairros segundo confirmaram pessoas por nós contactadas.
Contornos violentos
Os aumentos das tarifas dos chapas como pretexto para os distúrmbios(Foto "Oficina de Sociologia")
“Eles violentavam tudo o que aparecia pela frente!”, disse uma delas. Fomos obrigados a recuar.
À medida que a situação ía evoluindo, cresciam também de forma alarmante os contornos violentos dos protestos, tendo sido visados principalmente visadas viaturas, estabelecimentos comerciais, gasolineiras entre outros.
Os ‘chapas’, alvo preferencial nesta espiral de violência, refugiaram-se aonde e como puderam e a maior parte dos seus motoristas recusou comentar os acontecimentos.
“Não sabemos de nada” defendeu-se um deles numa língua local.
Apelo à calma
Enquanto isso a polícia começava a desdobrar-se pelos bairros e artérias tomadas pela violência.
“A Força de Intervenção Rápida está aqui e usou gás lacrimogénio mas não armas de fogo”, relatou-nos uma fonte.
O vice-ministro do Interior José Mandra lamentou que os protaganistas desta onda de violência “sejam maioritariam adolescentes, provalmente delinquentes e desempregados”.
Apelou à calma e assegura que a situação está sob controlo.
Várias pessoas ficaram feridas, estabelecimentos comerciais foram atacados e viaturas incendiadas por populares furiosos e armados de paus e pedras.
Em muitos dos bairros e artérias foram erguidas barricadas, havendo igualmente o registo de elevados danos materiais e pilhagens.
A polícia insiste que a situação está sob controlo.
Pneus em chamas
No epicentro estiveram os bairros periféricos de Maputo, com destaque para o Zimpeto de onde uma residente falou de “barricadas na estrada e gritos das pessoas exigindo que os carros voltassem, regressassem e não furassem as barreiras”.
Poucas horas depois a confusão já se havia alastrado a algumas principais artérias da capital Moçambicana, como aliás a BBC pôde testemunhar e registar.
No prolongamento da Avenida Vladimir Lenine, a começar pela Praça da Organização da Mulher Moçambicana, a nossa reportagem deparou-se com pneus em chamas e uma multidão furiosa, armada de paus e pedras – à semelhança do que aconteceu um pouco pela maioría dos bairros segundo confirmaram pessoas por nós contactadas.
Contornos violentos
Os aumentos das tarifas dos chapas como pretexto para os distúrmbios(Foto "Oficina de Sociologia")
“Eles violentavam tudo o que aparecia pela frente!”, disse uma delas. Fomos obrigados a recuar.
À medida que a situação ía evoluindo, cresciam também de forma alarmante os contornos violentos dos protestos, tendo sido visados principalmente visadas viaturas, estabelecimentos comerciais, gasolineiras entre outros.
Os ‘chapas’, alvo preferencial nesta espiral de violência, refugiaram-se aonde e como puderam e a maior parte dos seus motoristas recusou comentar os acontecimentos.
“Não sabemos de nada” defendeu-se um deles numa língua local.
Apelo à calma
Enquanto isso a polícia começava a desdobrar-se pelos bairros e artérias tomadas pela violência.
“A Força de Intervenção Rápida está aqui e usou gás lacrimogénio mas não armas de fogo”, relatou-nos uma fonte.
O vice-ministro do Interior José Mandra lamentou que os protaganistas desta onda de violência “sejam maioritariam adolescentes, provalmente delinquentes e desempregados”.
Apelou à calma e assegura que a situação está sob controlo.
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