quarta-feira, 31 de março de 2010

HOJE 31 MARCO

José Cabral - Luís Basto - Mário Macilau

terça-feira, 30 de março de 2010

Um Mundo Sem Regras

foto; Rio Luambala (Niassa-Mocambique) by Sérgio Santimano. 2003


Em “Um Mundo Sem Regras” Amin Malouf escreve:
“Desde que a Guerra Fria acabou, no final dos anos 1980,… um governo, o dos Estados Unidos da América, viu-se investido, na prática, do papel de autoridade planetária; o seu sistema de valores tornou-se a norma universal, o seu exército tornou-se a polícia global, os seus aliados tornaram-se vassalos e os sues inimigos elementos fora-da-lei.”
“Este processo…realizou-se em pouquíssimos anos diante dos nossos olhos esbugalhados”
“De súbito,…coloca-se a questão do poder e da sua legitimidade a nível planetário”.
“Para que os diferentes povos aceitem a autoridade de uma espécie de «governo global», é necessário que este tenha adquirido aos seus olhos uma legitimidade diferente daquela que lhe é conferida pelo seu poder económico e militar; e para que as que as identidades particulares possam fundir-se numa identidade mais vasta, para que as civilizações particulares possam inserir-se numa civilização planetária, é imperativo que o processo se desenrole num contexto de equidade, ou pelo menos de respeito mútuo e de dignidade partilhada”.
“As populações que se sentem ameaçadas de aniquilamento cultural ou de marginalização política darão forçosamente ouvidos àqueles que apelam à resistência e ao afrontamento violento.”
Enquanto os Estados Unidos não persuadirem o resto do mundo da legitimidade moral da sua preeminência, a humanidade permanecerá em estado de sítio”.
Extraído de um comentário do; http://doismaisdoisigualacinco.blogspot.com/

domingo, 28 de março de 2010

Por Albino Magaia !


Da série; "MUANAKADZE" Beira 1996. (Sérgio Santimano)



MEU PAÍS
Pátria moçambicana repleta de gente de toda a cor
eu amo-te meu País.
Terra de caju e de Maconde
pátria de algodão e de Macua
pais de canhu e de Changane
de Sena e de açúcar
de coco e de Ronga
de Bitonga e de mar
Pátria moçambicana
repleta de gente de toda a cor
tu és terra de branco
de branco e de mulato
de mulato e de chinês
e nem falta no teu coração
descendente de Paquistão.

Nas tuas mãos abertas como um Pai
entram tribos do Norte e do Sul
raças de todos os continentes
porque teu solo é grande.
Tens mandioca para todas as bocas
e tens mapico. Tens marrabenta
e teu peito pulsando ao ritmo de chigubo
tem leite de branco de preto e de mulato
És fértil
minha Pátria beijada pelo Índico.
Eu amo-te meu País.

[...]

Meu País beijado pelo mar
terra de savanas e montanhas
de chuvas calor e cacimbo
de rios e matas amigas
das tuas entranhas nasce uma voz
que sobe e fere os tímpanos de todos os pontos cardeais
falando de uma filha querida de África.

sábado, 27 de março de 2010

Luto


Fotos tiradas em Lichinga em 2006 por ocasião do lancamento do livro "Terra incógnita by Sérgio Santimano" com um dos textos de autoria de Albino Magaia.
Faleceu ontem em Maputo o jornalista, escritor e poeta Albino Magaia, soube a Rádio Moçambique de fonte familiar.
Magaia, nascido em Maputo, morreu aos 63 anos de idade, completados no passado dia 27 de fevereiro.
Decano do jornalismo moçambicano, Albino Fragoso Francisco Magaia, foi membro, na sua juventude, do NESAM, Núcleo dos Estudantes Secundários Africanos de Moçambique.
Nacionalista engajado na luta clandestina pela independência de Moçambique, Albino Magaia, juntamente com outros intelectuais moçambicanos, foi preso pela PIDE-DGS, a polícia política portuguesa nos anos 60.
Foi director do semanário TEMPO, do matutino Notícias e secretário-geral da AEMO, Associação dos Escritores de Moçambique) entre 1987 e...
Entre outras obras, o finado publicou “Assim no tempo derrubado” (poesia), “Yô Mabalane” (novela) e “Malungate” (novela).

sexta-feira, 26 de março de 2010


domingo, 21 de março de 2010

Perdoar

esquecer
todas as nuvens
que ensombram
a alegria
todas as máscaras
que encobrem
a verdade
todas as defesas
que enfraquecem
a vitalidade
toda a arrogância
que invalida
o respeito
toda a prepotência
que insulta
a inteligência
todas as fugas
que acobardam
a existência
todas as traições
que aviltam
a transparência
todas as agressões
que sujam
e envergonham
a dignidade
e são sempre
fruto do medo
oposto do amor

Maria Hespanha Com a devida vénia; doismaisdoisigualacinco.blogspot.com/

terça-feira, 16 de março de 2010

Utställning/Exposicão !!!


(pintura de J. Queha)
"Pärlhönans sång" (Cântico da galinha do mato)
27 mars - 4 maj
"Plats/Local:
Konsthyllan, Kulturhuset (casa de Cultura), Mölnlycke (Gotemburgo /Suécia)
Konstnären och galleristen Lélio Ricardo Piloto, bosatt i Mölnlycke, visar verk av konstnärer från Mozambique."
O artista e galerista Lélio Ricardo Piloto, residente em Mölnlycke, apresenta os seguintes artistas de Mocambique;

Fiel dos SANTOS (pintura)
J. QUEHA (pintura)
Sérgio SANTIMANO (fotografia)
Vito FERRINHO (pintura)
Arr: Kultur Härryda WWW.harryda.se